Elofy

Falar sobre feedback é falar sobre uma das ferramentas mais poderosas da gestão de pessoas. Mas, ao mesmo tempo, é também uma das mais desafiadoras. Saber como passar feedbacks da maneira correta é o que diferencia um líder inspirador de um gestor que apenas cobra resultados. 

Quando o feedback é bem aplicado, ele fortalece o vínculo entre líder e liderado, impulsiona o desempenho e cria um ambiente de confiança e aprendizado contínuo. Já quando é malconduzido, pode gerar desconforto, insegurança e até desmotivação. 

Ao longo do texto, vamos entender por que o feedback é tão importante, como aplicá-lo da forma certa e como a Elofy pode apoiar líderes e empresas na construção de uma cultura de feedback contínuo e eficiente. 

Pega o café e boa leitura! ☕ 

1. O que é, de fato, um feedback? 

Feedback vai muito além de uma conversa pontual sobre o desempenho de alguém. Ele é uma ferramenta de comunicação estratégica, um diálogo com propósito, voltado a alinhar percepções, reforçar comportamentos positivos e direcionar melhorias. 

Em tradução livre, feedback significa “retroalimentação”. É um retorno que alimenta o crescimento da pessoa e a evolução do time. 

Por isso, o feedback deve ser entendido como um processo contínuo, e não como um evento isolado dentro da empresa. 

Em outras palavras: feedback não é sobre apontar erros, é sobre desenvolver pessoas. 

2. Por que saber como passar feedbacks é tão importante 

Um estudo da Gallup mostra que colaboradores que recebem feedbacks frequentes e construtivos têm 3,5 vezes mais chances de se engajar no trabalho do que aqueles que não recebem retorno. Ou seja, o modo como o líder se comunica pode ser decisivo para o sucesso de todo o time. 

Entre os principais benefícios de aplicar feedbacks da maneira correta estão: 

Aumento do engajamento e motivação dos colaboradores; 

Melhoria contínua no desempenho individual e coletivo; 

Fortalecimento da confiança entre líder e equipe; 

Redução de ruídos de comunicação e desalinhamentos; 

Aceleração do desenvolvimento profissional e da cultura de aprendizado. 

Mas para colher esses resultados, é preciso dominar a arte de dar feedback de forma clara, respeitosa e orientada a soluções. 

3. Tipos de feedbacks e quando aplicar cada um 

Saber como passar feedbacks também envolve entender qual tipo de retorno é o mais adequado para cada situação. 

Os principais são: 

💬 Feedback positivo 

Serve para reforçar comportamentos desejados, reconhecer conquistas e incentivar a continuidade de boas práticas. Exemplo: 

“A forma como você conduziu o projeto foi excelente. Sua comunicação com o cliente fez toda a diferença no resultado.” 

⚙️ Feedback construtivo ou de melhoria 

O objetivo é orientar a pessoa a melhorar um ponto específico, sem julgamento ou crítica pessoal. Exemplo: 

“Percebi que, nas últimas reuniões, você tem se mostrado mais reservado. Gostaria de entender se há algo que possamos ajustar para que você se sinta mais à vontade para contribuir.” 

🔁 Feedback de desenvolvimento 

Voltado a estimular o crescimento profissional, com foco em competências, habilidades e próximos passos de carreira. Exemplo: 

“Você tem um ótimo potencial de liderança. Que tal começarmos a trabalhar seu protagonismo em projetos e reuniões?” 

⏱️ Feedback instantâneo 

É o retorno dado em tempo real, logo após uma situação. Ele mantém o contexto fresco e facilita o aprendizado. Exemplo: 

“A sua apresentação de hoje foi clara e objetiva, ótimo trabalho! Na próxima, talvez possamos incluir alguns dados para reforçar o argumento.” 

4. Como passar feedbacks da maneira correta: passo a passo 

Dar um bom feedback não é apenas uma questão de boa intenção, é técnica e empatia combinadas. Abaixo, um passo a passo prático para aplicar feedbacks efetivos: 

1. Prepare-se antes da conversa 

Reflita sobre o objetivo do feedback: o que você quer alcançar com ele? 

Reúna exemplos concretos (comportamentos observáveis, não julgamentos). 

Escolha o momento e o local adequados, feedbacks importantes não devem ser dados de improviso ou em público. 

2. Seja específico e objetivo 

Evite generalizações como “você precisa melhorar sua comunicação”. Prefira algo como: 

“Na reunião de terça, percebi que suas ideias estavam ótimas, mas ficaram pouco claras para o grupo. Podemos trabalhar juntos para aprimorar isso?” 

3. Adote uma postura de escuta ativa 

Feedback é via de mão dupla. Permita que a pessoa exponha sua perspectiva, explique o contexto e traga suas próprias percepções. Isso torna o processo mais humano e colaborativo. 

4. Use uma linguagem empática 

Evite tons de crítica ou comparação. Use “nós” em vez de “você”: 

“Como podemos melhorar isso juntos?” 

A empatia é o elemento que transforma uma conversa difícil em uma oportunidade de crescimento. 

5. Foque no comportamento, não na pessoa 

O erro está na ação, não no indivíduo. 

“Percebi que o relatório foi entregue com atraso.” é diferente de “Você é desorganizado.” 

6. Aponte soluções e caminhos 

Feedback sem direcionamento é só uma crítica. Mostre possibilidades: cursos, mentorias, acompanhamento, apoio. 

O propósito é desenvolver, não apenas avaliar. 

7. Acompanhe os resultados 

O feedback só é efetivo se houver acompanhamento. Marque um retorno para ver o progresso e oferecer novos insights. 

Assim, o feedback deixa de ser um “evento pontual” e se torna um processo contínuo. 

5. Erros mais comuns ao dar feedbacks e como evitá-los 

Mesmo com boas intenções, muitos líderes cometem erros que comprometem o impacto do feedback. Veja os mais frequentes: 

❌ Focar apenas nos pontos negativos. Isso gera desmotivação e resistência; 

❌ Dar feedbacks genéricos ou vagos, sem exemplos reais; 

❌ Ignorar o timing. Feedback atrasado perde força; 

❌ Falar em público sobre temas delicados; 

❌ Não ouvir o colaborador. O feedback vira um monólogo, não um diálogo; 

❌ Deixar de acompanhar depois da conversa. 

Evitar esses erros é essencial para construir um ambiente de confiança e aprendizado mútuo. 

6. Como o feedback influencia a cultura organizacional 

Uma cultura saudável é feita de conversas honestas. Quando os feedbacks são constantes, respeitosos e bem aplicados, eles deixam de ser um “momento de tensão” e passam a ser parte natural da rotina. 

Empresas que constroem essa cultura colhem benefícios como: 

Maior autonomia e senso de pertencimento dos times; 

Lideranças mais preparadas e sensíveis às pessoas; 

Transparência nas relações de trabalho; 

Ambiente de aprendizado contínuo, onde o erro é visto como oportunidade de evolução. 

Em vez de medo ou desconforto, o feedback passa a ser visto como um gesto de cuidado e confiança. 

7. O papel da Elofy na construção de uma cultura de feedback contínuo 

Na Elofy, acreditamos que feedback não é ferramenta, é cultura. Por isso, o módulo de Feedbacks da plataforma foi criado para facilitar e incentivar conversas constantes entre líderes e colaboradores, tornando o processo leve, simples e estratégico. 

Com a Elofy, é possível: 

Registrar feedbacks em tempo real e de forma estruturada; 

Criar uma rotina de trocas contínuas, não apenas nas avaliações formais; 

Alinhar feedbacks com metas, OKRs e planos de desenvolvimento individual (PDI); 

Monitorar o progresso e gerar insights sobre o crescimento das pessoas. 

Assim, líderes passam a ter uma visão completa do desempenho e evolução de seus times, fortalecendo o vínculo e o engajamento. 

Com tecnologia e propósito, o feedback deixa de ser um momento tenso e se transforma em uma ferramenta de conexão e desenvolvimento. 

Conclusão 

Dar feedback é um ato de coragem e também de cuidado. É a forma mais direta de mostrar que você acredita no potencial da outra pessoa e quer vê-la evoluir. 

Quando o processo é feito com empatia, clareza e intenção genuína de desenvolvimento, o feedback deixa de ser um tabu e passa a ser parte do DNA da empresa. 

Aprender como passar feedbacks da maneira correta é o primeiro passo para construir times mais maduros, colaborativos e engajados, e isso começa por líderes que sabem ouvir e comunicar com propósito. 

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