Elofy

Em um mundo cada vez mais digital e veloz, a combinação entre pessoas e tecnologia deixou de ser apenas uma tendência para se tornar condição essencial.  

No universo da gestão de pessoas, essa transformação é ainda mais evidente: a introdução da inteligência artificial está mudando não apenas ferramentas, mas como o RH, os gestores e as lideranças se veem e atuam.  

Vamos explorar como a IA está redefinindo o papel da gestão de pessoas, quais são os impactos, desafios e como plataformas como a Elofy podem se posicionar para surfar essa onda de mudança. 

Boa leitura! 😊 

1. De função administrativa à parceira estratégica

Tradicionalmente, o RH era visto como uma função predominantemente administrativa: controle de folhas, registro de ponto, benefícios, contratação.  

Com a IA, essa visão está mudando. Conforme apontado pela consultoria Gartner, “A IA não é mais apenas uma ferramenta, está transformando como os CHROs lideram eficiência, inovação e engajamento de colaboradores.” 

O que isso significa na prática? 

1. Automação de tarefas repetitivas (triagem de currículos, agendamento de entrevistas, respostas a dúvidas frequentes) libera capacidade humana para atuarem de forma mais estratégica.  

2. Transformação do RH em “business partner” de fato: ao contar com dados inteligentes e insights, o RH pode antecipar necessidades, planejar o talento junto ao negócio e não apenas reagir. 

3. Redesenho de papéis: gestores de pessoas se tornam facilitadores de carreira, mentores, curadores de experiências, ao invés de meramente executores de processos. 

Por que isso é importante para a Elofy? 

Para a Elofy, que oferece soluções para avaliação de desempenho, gestão de metas e desenvolvimento, essa transição permite que a plataforma contribua não só para processos operacionais, mas para impactos estratégicos: conectar resultados de pessoas ao negócio, oferecer análises preditivas, auxiliar no desenvolvimento de lideranças que aproveitem a IA como aliada. 

2. IA aplicada ao ciclo de vida do colaborador 

Vamos ver como a IA se manifesta em diferentes momentos da jornada do colaborador, recrutamento, onboarding, aprendizado, desempenho, retenção, e quais implicações isso traz para a gestão de pessoas. 

Recrutamento e seleção 

IA para triagem de currículos, identificação de perfis que melhor “encaixam” com a vaga, previsões de sucesso ou rotatividade.  

Ferramentas de avaliação com IA, como vídeos ou respostas gravadas, que buscam analisar competências comportamentais ou funcionais. Um exemplo é a empresa HireVue, que usa IA para entrevistas digitais. 

Desafio: garantir que essas ferramentas sejam justas, livres de vieses e transparentes, a adoção da IA exige atenção à ética e aos impactos humanos.  

Onboarding, aprendizagem e desenvolvimento 

IA pode personalizar a experiência de onboarding, mapeando perfis, sugerindo mentorias, adaptando conteúdos de aprendizagem e oferecendo caminhos de carreira.  

No desenvolvimento de pessoas, a IA possibilita aprendizagem sob demanda, micro-learning, recomendações de trilhas de desenvolvimento com base no perfil e nas metas da pessoa. 

Para a Elofy, isso significa poder integrar com esses fluxos e entregar mais valor: não apenas “avaliar o que foi feito”, mas “sugerir o que virá”. 

Gestão de desempenho e retenção 

A IA está mudando o modo como avaliamos: mais frequente, mais analítica, com insights de “quando”, “como” e “por que” (e não apenas “o que”).  

Com base em dados de comportamento, engajamento, feedbacks e desempenho, a IA pode ajudar a prever quem está em risco de sair e qual intervenção pode reter esse talento.   

Atenção: mesmo com tecnologia, é fundamental que o acompanhamento da pessoa seja humano, não podemos fazer da IA um substituto da empatia, da conversa, do sentido de pertencimento. 

3. Mudança no papel do gestor e do RH 

Com a IA incumbindo tarefas operacionais e oferecendo insights analíticos, os papéis dos gestores e profissionais de RH se transformam. 

O gestor como orientador humano 

Segundo artigo da Harvard Business Review, a IA já acelerou e automatizou tarefas, mas “mais acima no organograma”, ou seja, o gestor deve focar no humano e na cultura. 

Assim, o gestor deixa de ser apenas quem “cobra resultados” e passa a ser quem facilita crescimento, interpreta insights gerados pela IA, promove aprendizado, cultiva engajamento. 

O RH como estrategista de pessoas & IA 

O RH deve liderar a transformação: identificar casos de uso de IA, garantir compliance, treinar a organização para lidar com essas tecnologias. 

É necessário repensar modelos de trabalho, identificar quais atividades serão “humanas” e quais podem ser assistidas pela IA. O RH se torna curador de experiências, guardião de ética e da cultura num contexto de IA. 

O RH deve garantir que a tecnologia não seja um fim em si mesmo, mas um meio para elevar a experiência das pessoas, fomentar propósito, significado e colaboração. 

Para a Elofy: oportunidade de valor ampliado 

Como plataforma, a Elofy pode ajudar o RH a dar esse salto de “operacional” para “estratégico”, articulando funcionalidades como: 

Dashboards com analytics preditivos (quem pode sair, quem precisa de desenvolvimento) 

Conexão entre IA (dados) e HRBP/gestor (ação humana) 

Módulos que permitam lideranças interpretar insights, agir e monitorar impacto 

4. Benefícios da adoção da IA na gestão de pessoas 

Quando bem aplicada, a IA traz ganhos claros, que se somam e tornam o RH mais alinhado ao negócio. 

Maior eficiência operacional 

Automatizar tarefas operacionais (respostas a dúvidas frequentes, agendamento, triagem) reduz custos e libera tempo para o RH focar em valor agregado.  

Decisões mais embasadas em dados 

Com IA e analytics, o RH e as lideranças passam a fazer decisões com base em evidências, não apenas intuição, seja para recrutamento, desenvolvimento ou retenção.  

Personalização da experiência do colaborador 

Cada pessoa pode ter trilha de aprendizado adaptada, feedback contínuo, metas ajustadas ao perfil e à carreira, promovendo engajamento, retenção e performance. 

Maior alinhamento entre pessoas e estratégia 

Ao rastrear métricas, prever cenários e atuar antecipadamente, o RH deixa de ser “receptor de demandas” e passa a dirigi-las, unindo pessoas + metas + negócio. 

Para a Elofy: reforço da proposta de valor 

Esses benefícios reforçam o papel da Elofy como plataforma que conecta pessoas, desempenho e estratégia, e que pode incorporar IA ou se beneficiar dela para entregar ainda mais valor para gestores e decisores em RH. 

5. Desafios e cuidados fundamentais 

Claro, a adoção da IA não é simples e exige cuidados, especialmente no contexto de gestão de pessoas. 

Transparência e ética 

Os colaboradores precisam entender como seus dados são usados, se há IA na seleção, no desempenho, nas recomendações. Sem isso, cresce o risco de perda de confiança. Estudos apontam impacto na saúde mental, bem-estar e engajamento.  

Vieses e justiça 

Mesmo com IA, o “viés humano” pode entrar pela porta de trás (dados enviesados, modelo mal treinado). É preciso garantir que a IA contribua para reduzir, não para reforçar, desigualdades.  

Competências para o novo papel 

Gestores e RH precisam de “alfabetização em IA”, entender o que a tecnologia pode, como interpretá-la e como atuar em parceria com ela. Sem isso, a tecnologia será subutilizada ou mal utilizada. 

Manter o humano no centro 

A IA não substitui a liderança, a escuta, a cultura, a empatia, pelo contrário: ela pode liberar tempo para que os humanos façam o que eles fazem melhor. Mas o oposto, deixar tudo para a IA, é risco real.  

Segurança e privacidade de dados 

Dados de pessoas são sensíveis, a implantação de IA exige governança, compliance, transparência de dados e segurança robusta. 

6. Como as organizações devem agir e como a Elofy pode contribuir 

Para que a adoção da IA seja um sucesso e transforme de fato a gestão de pessoas, algumas etapas e práticas são fundamentais. 

1. Diagnóstico e visão estratégica 

Mapear a jornada do colaborador e identificar onde a IA pode gerar valor (ex: triagem, feedback, retenção) 

Definir metas claras: o que queremos com a IA na gestão de pessoas? Redução de turnover? Maior engajamento? Desenvolvimento mais rápido? 

Garantir que o RH e as lideranças estejam alinhados com essa visão. 

2. Seleção de casos de uso  

Priorizar cenários de “baixa complexidade, alto impacto” para começar. 

Fazer piloto, testar, ajustar antes de uma adoção em larga escala. 

Garantir envolvimento das pessoas que vão usar a tecnologia (RH, gestores, colaboradores). 

3. Preparar as pessoas 

Treinar gestores para interpretar dados, usar ferramentas de IA, agir sobre insights. 

Alfabetizar o RH para entender limitações da IA, integração com processos humanos. 

Comunicar claramente aos colaboradores o que muda, como e porquê. 

4. Implementar com governança e ética 

Garantir transparência sobre que dados estão sendo usados, como, com que propósito. 

Estabelecer comitê de ética ou guidelines para IA em pessoas. 

Monitorar métricas: eficácia, equidade, impacto no bem-estar. 

5. Integrar tecnologia, processos e cultura 

Não basta implantar uma ferramenta: é preciso que ela se conecte com os processos de RH, com a cultura da empresa, com a proposta de valor para os colaboradores 

A Elofy pode atuar como hub central: integrando avaliação, desenvolvimento, metas (como OKRs) e agora, com IA, insights preditivos e ações personalizadas. 

6. Mensurar e aprimorar continuamente 

A IA exige monitoramento: métricas de engajamento, performance, retenção, feedback. 

Ajustar modelos, verificar usabilidade, garantir que a adoção não gere efeitos indesejados. 

7. Cenários futuros e tendências 

Olhar para frente ajuda a preparar hoje. Alguns dos movimentos que já se desenham no horizonte: 

IA generativa para RH: chatbots e agentes virtuais que atendem colaboradores, ajudam gestores, sugerem planos de desenvolvimento. Conforme o Gartner, a adoção de “agentic AI” no RH está crescendo rapidamente.  

Workforce híbrida: IA ajudará a mapear habilidades, rotas de carreira, mobilidade interna, o RH será facilitador de redes de talento, não só de funções fixas. 

Analytics prescritivo: não só “o que ocorreu”, mas “o que vai ocorrer” e “o que devemos fazer” ligados à estratégia da empresa e à proposta de valor para o colaborador. 

Conclusão 

A adoção da IA está redefinindo o papel da gestão de pessoas em níveis profundos, de operacional para estratégico, de tarefa para significado, de reativo para preditivo. Para quem atua em RH ou em áreas de gestão de pessoas, o recado é claro: não basta adotar uma ferramenta, é preciso repensar papéis, processos, competências e cultura. 

A Elofy está posicionada para fazer parte desse ecossistema de mudança: ajudando na avaliação contínua, no alinhamento de metas, na evolução das pessoas. Agora, com o olhar para IA na gestão de pessoas, surge uma oportunidade de entregar mais valor, mais impacto, mais humanização suportada por tecnologia. 

Elofy lança o HR Executive Talks, um novo olhar sobre IA e gestão de pessoas 

Para aprofundar essa conversa sobre o futuro da gestão de pessoas, a Elofy acaba de lançar o HR Executive Talks, um podcast criado para inspirar líderes e profissionais de RH que estão conduzindo transformações nas suas empresas. 

Em cada episódio, executivos, especialistas e convidados do ecossistema de gestão compartilham suas visões sobre o presente e o futuro do trabalho, com discussões práticas, insights de mercado e tendências que já estão moldando as organizações mais inovadoras do país. 

🎧 O HR Executive Talks já está no ar e pode ser assistido agora mesmo.