A prática do Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) hoje em dia já é muito utilizada por diversas empresas, de todos os portes. Ainda assim, existe muita confusão sobre a finalidade dela e, principalmente, sobre como colocá-la em prática. Neste artigo, nós te explicaremos tudo isso de maneira bem fácil!
Uma coisa que vocês já devem estar cansados de saber é que uma empresa só cresce se os colaboradores também crescem, certo? Da mesma forma que vocês já devem ter escutado que o mais importante das empresas são as pessoas.
Essas duas afirmações estão corretas. Mas afinal, de que forma esse crescimento acontece? É possível que ele seja estabelecido com antecedência e acompanhado? Sim! O Plano de Desenvolvimento Individual serve exatamente para isso. Bora entender um pouco melhor? Então confere aí!
O que é PDI e para que ele serve?
O Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) é basicamente uma ferramenta de gestão, utilizada em diversas empresas, que visa o crescimento dos funcionários. Ele geralmente é consequência dos resultados da avaliação de desempenho, onde, conforme esses resultados, o profissional ou é encorajado a melhorar algumas competências, ou a desenvolver um PDI alinhado com suas facilidades e metas.
O PDI alinha a carreira do colaborador com as competências que ele tem e o prepara para que esse crescimento consiga chegar rápido (o que é de interesse de ambas as partes). Esse plano é estruturado com base na seguinte lógica: para um colaborador se destacar, ele precisa estar fazendo um bom trabalho. Se ele estiver fazendo um bom trabalho, a empresa terá resultados. Se a empresa tiver resultados, o colaborador merece ser recompensado.
Isso não servirá apenas como um reconhecimento pelo trabalho, mas também como uma motivação para que mais resultados cheguem e mais metas sejam batidas. Ou seja, a empresa e o colaborador ganham com esse processo. No dia a dia existem outras formas de auxiliar nesse crescimento de cada pessoa, como, por exemplo, o feedback contínuo, as 1-1s, o alinhamento nos check-ins, etc.
Porém, há também a necessidade de focar na carreira desses profissionais, trazendo essa recompensa atrativa que incentiva ainda mais a alta performance dos times.
Benefícios do PDI
Agora que você já entendeu o que é e para que serve o PDI, vamos listar algumas das vantagens em ter essa ferramenta presente na rotina da sua empresa:
- Maior entrega de resultados;
- Alinhamento e organização das expectativas de cada um;
- Motivação para sair da zona de conforto;
- Profissionais de alta performance;
- Maior produtividade individual e coletiva;
- Colaboradores mais satisfeitos e motivados;
- Líderes e liderados mais engajados e conectados;
- Pessoas mais sonhadoras, focadas e ambiciosas.
Como fazer um bom PDI?
Um erro bastante cometido é não dar muita prioridade para esse processo na empresa e, por consequência, acabar fazendo um plano desalinhado, com pouco foco e pouco preciso. O PDI, assim como a Avaliação de Desempenho, a definição de OKRs e qualquer outro processo grande, precisa ser bem estruturado, pensado e conversado. Se isso não acontecer, pode haver conflitos desconfortáveis entre líderes e liderados.
Um exemplo disso é quando fica decidido que as metas de um colaborador é X e Y, porém, quando ele bate essas metas, a empresa percebe que elas não fizeram tanta diferença nos resultados gerais. O que acontece nessa situação? O colaborador é promovido mesmo sem ter trazido grandes resultados, apenas porque cumpriu as metas? Ou nada acontece e ele cumpriu as metas para nada? Independente da decisão, alguém nessa situação não será beneficiado. Por conta desse caso e de diversos outros, esse momento de decisão e de planejamento da estrutura do PDI precisa ser levado a sério.
Qual o passo a passo de um PDI?
“Tudo bem, mas então como fazer um PDI na prática?” vamos te explicar isso com um simples passo a passo:
Passo #1 Alinhamento líder e liderado
Apesar de ser um plano individual, é fundamental que isso seja sempre alinhado entre líderes e liderados. Até porque, as metas precisam estar alinhadas com as metas da empresa, caso contrário, não fará sentido.
Os líderes precisam se reunir com seus liderados e colocar na mesa exatamente onde eles estão agora, como estão e onde almejam chegar.
Passo #2 Mapeamento técnico e comportamental
O segundo passo é mapear as competências técnicas e comportamentais do profissional. Novamente em conjunto com o líder.
Assim, ficará mais fácil de entender os pontos fortes e fracos do indivíduo e quais pontos ainda precisam ser desenvolvidos ou melhorados. Assim como entender se ele é um profissional de carreira Y ou de careira W.
Passo #3 Plano de ação
Depois de tudo isso, é hora de entender os desafios e estratégias que vocês vão encarar nessa trajetória. Vocês vão estabelecer quais tarefas precisam acontecer para que esse desenvolvimento seja obtido.
Isso vai depender muito dos objetivos do profissional e também dos objetivos que a empresa tem para a área dele.
Passo #4 Método 70/20/10
Para colocarmos tudo isso em prática, nós usamos (e recomendamos) o método 70/20/10. Ele organiza a rotina e ajuda a dividir as tarefas da seguinte forma:
- 70% do tempo você investe em aprendizagem, na prática;
- 20% do tempo você investe em aprendizagem por meio de interação com a equipe;
- 10% do tempo você investe em aprendizagem formal (livros, cursos, palestras, etc).
Passo #5 Se atingir a meta, a gente dobra a meta
Por fim, quando a meta for atingida, isso não pode ser motivo para desacelerar ou desmotivar. Novos desafios virão e eles precisarão ser cumpridos. O ideal é nunca pensar nas metas como um ponto final, sempre tem como crescer mais e melhorar mais.
E aí, gostou do passo a passo? Conseguimos te ajudar? Deixe seu comentário! 💙
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